Ed#1 | Economia Colaborativa | Novas Relações de Mercado

fevereiro 3, 2017 5:31 pm Publicado por Deixe um comentário

Não é difícil encontrar reportagens e ouvir pessoas falando sobre a economia colaborativa como novo modelo, novidade no mercado financeiro e coisas do tipo. A grande questão é que dividir, compartilhar e acreditar são hábitos antigos do ser humano e também das empresas.

Desde o início da era industrial, companhias vendem ações na bolsa e cada associado tem participação no mercado. Diretores aptos a passar credibilidade e zelar pela imagem das empresas são peças fundamentais para o desenvolvimento desse sistema.

Mas atualmente, este compartilhamento é acessível em todas as escalas da economia, embora alguns especialistas financeiros são extremamente críticos com relação a esse comportamento diferenciado.
Mas então, onde está a inovação da economia colaborativa? A inovação está no propósito. Cansados de tanta diferença social e preocupados com os efeitos do consumo demasiado, os consumidores do século XXI estão em busca de propósitos que tragam mais sentido as ações de seu cotidiano.

Um estudo divulgado pela Price WaterhouseCoopers (a PWC), entrevistou cerca de mil consumidores nos EUA no mês de dezembro de 2014, e revelou que 44% dos consumidores norte-americanos estão familiarizados com a
economia colaborativa. E que os jovens de 18 a 24 anos são os mais satisfeitos com a utilização dos serviços compartilhados.

Estes mesmos jovens, consumidores atentos às necessidades do mercado e descontentes com o desenvolvimento do sistema capitalista sem propósitos, são os que encontram oportunidades por meio da tecnologia e criam startups que defendem uma maneira mais singular de relacionamento de mercado. Estão criando espaços para o contato entre pessoas e desvalorizando cada vez mais a relação fria entre empresas e clientes.

Baseando-se nos reviews e comentários de quem já utilizou os produtos ou serviços, as pessoas passam a acreditar nesse sistema com a mesma credibilidade de uma indicação de alguém próximo, como família e amigos. Expressar sua opinião e saber que isso ajudará alguém, faz com que as pessoas voltem a acreditar umas nas outras mesmo numa época tão conturbada como esta, marcada por distúrbios sociais, lucros desenfreados e desrespeito pela natureza.

Artigo elaborado por
Angela Costa, relações públicas e criativa.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *