Ed#2 | Trocando Ideias com Danilo Negreiros

abril 10, 2017 5:08 pm Publicado por Deixe um comentário

Na primeira edição da ELOS CRIATIVOS mostramos a Num Pulo e os diferenciais que representam um sucesso na sua atuação. Aqui você acompanha uma troca de ideias com Danilo Negreiros, fundador e diretor criativo da Num Pulo. Vejam só o que ele nos contou sobre suas vivências:

E.C.: Quando criança, o que imaginava que faria em sua vida adulta?
Danilo: Eu tinha sonhos de criança, não imaginava algo concreto, queria ser astronauta 🙂

E.C.: Como iniciou sua carreira no mercado de trabalho?
Danilo: Eu já no colégio adorava brincar no computador com Photoshop e ficava até muito tarde na internet. Assim que entrei na faculdade levei as imagens que eu manipulava de hobby em uma empresa e consegui um estágio.

E.C.: Quais foram suas motivações para seguir em frente e chegar até onde esta hoje?
Danilo: Eu sempre tive muita gana em fazer um trabalho admirável, notável que tivesse inovação, surpreendesse as pessoas. Esses elementos foram fundamentais pra minha carreia na área de publicidade e por causa deles é que consegui criar o Projeto Num Pulo.

E.C.: O que te motivou a deixar de lado a CLT e investir em sua ideia?
Danilo: Eu percebia que eu tinha idéias que me motivavam muito a querer colocá-las em práticas mas percebia que as empresas em que trabalhava tinha muita gente que não pensava assim e se tornavam um impedimento. Isso impossibilitava que eu realizasse essas idéias na plenitude. Percebi que eu precisava investir nas minhas idéias e trazer para perto pessoas que tinham visões alinhadas com as minhas.

E.C.: Quais foram os maiores desafios no inicio? E o que teve que fazer para supera-los?
Danilo: O início é sempre difícil, com muitas incertezas. Você não sabe se vai ter retorno, se vai dar certo. Acho que o que me fez superá-las foi ter prazer e acreditar no que estava fazendo.

E.C.: Quais negócios mais impactantes que já realizou utilizando sistemas econômicos criativos?
Danilo: Eu criei uma agência de publicidade e o projeto Num Pulo. Todos dois tem um aspecto econômico criativo muito importante.

E.C.: Quais dicas você dá aos que pretendem atuar com diferentes modelos econômicos?
Danilo: Acho que a dica mais importante é pensar em atividades que você acredita, que você vê algum propósito ou simplesmente tem prazer em realizá-las. Muitos desafios vão aparecer, o caminho vai ser difícil e vai ser preciso ter persistência. Fazer algo que flui bem para você vai ajudar muito a não desistir.

E.C.: Como surgiu o Num Pulo e quais seus diferenciais diante do mercado?
Danilo: O Num Pulo surgiu de uma idéia simples em momento de lazer. Eu sempre gosto muito de praticar como hobby atividades que também fazem parte da minha profissão. Fazer fotos e vídeos está presente no dia-a-dia do trabalho mas foi quando os praticava no lazer que a idéia do Num Pulo nasceu. Acho que por ter essa vontade de querer fazer algo novo e diferente é que a idéia cresceu e acho que esse é um dos diferenciais do projeto. Ele passou a chamar muita atenção com uma idéia simples mas muito bem executada.

E.C.: Como é para você a gestão deste tipo de negócio?
Danilo: A gente gere o projeto quase como um negócio qualquer. Temos clientes, temos que prospectar, faturar, pagar fornecedores etc. A diferença é que o domínio criativo e do formato do projeto estão 100% na minha mão. Eu não crio algo para um cliente de acordo com o que ele quer, e sim, criou algo que eu acredito para o projeto e se as marcas verem valor nisso pagam por exposição.

E.C.: Quais seus planos para o futuro da empresa e como imagina a economia colaborativa daqui a 10 anos?
Danilo: Acredito que será um desafio para o Num Pulo se renovar com o passar do tempo. Queremos crescer como um canal de conteúdo para viagens e ter cada vez mais pessoas acompanhando. Acho que a economia criativa vai crescer muito por causa dos canais digitais com o passar do tempo. Cada vez mais teremos novas gerações consumindo conteúdo, e 10 anos representa um aumento muito grande de pessoas nesse contexto. Acho que isso abre oportunidades para novos mercados criativos com conteúdo também mais maduros.

Entrevista realizada por Henrique Dias e José Augusto.

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